No dia 21 de agosto de 2017 foram desmontadas as instalações no hall da Biblioteca Universitária da UFSC da “Exposição Bem-vindo 2017/2” do Museu Patrimonial da UFSC.

O Museu Patrimonial da UFSC era dar as boas-vindas contando um pouco da história da instituição e dos processos de trabalho aqui desenvolvidos. A partir de objetos antigos da própria UFSC, montamos a réplica de uma mesa de escritório e de uma sala de aula dos anos de 1980.

Como nossa exposição foi interativa, além de conhecer a história os usuários da biblioteca universitária também puderam experimentar estes objetos, datilografando na máquina de escrever ou deixando uma mensagem na lousa!

Na mesa de escritório o central era a máquina de escrever, que era utilizada para elaboração de provas ou documentos oficiais, por exemplo. Antecessora da máquina elétrica e do computador, não permitia correções (não tinha tecla delete) e exigia um tempo muito maior para confecção de cada documento. Uma curiosidade é que suas teclas foram organizadas para evitar os encavalamentos mecânicos durante a datilografia e acabou se tornando a base do atual teclado de computador!

Para a sala de aula, além das carteiras e da mesa do professor, a estrela era a lousa e o giz, utilizados para passar a matéria. Baseado nela vieram depois o quadro-branco, de vidro e o digital. Outra curiosidade é que o uso do jaleco branco pelos professores, com intuito de se proteger da poeira do giz que sujava a roupa e podia causar alergia, tornou-se desnecessário.

Destaca-se neste cenário a lousa, ou quadro negro.  O item aqui exposto já é bastante moderno e representa os últimos utilizados na UFSC. A cor verde da lousa se deve ao baixo custo dos materiais para aulas desenvolvidos e que substituíram os primeiros quadros negros, antes feitos com folhas de ardósia.

As lousas estão ainda hoje sendo substituídas e já são raras na UFSC. Sua substituição não é tão radical na instituição, pois em sua maioria tem sido trocada por quadros brancos ou lousas de vidro, cuja única distinção é o material utilizado para escrever: canetas de tinta, ao invés de giz. Com isso, tem se reduzido os impactos da não rara alergia ao giz.

Nos tempos de predomínio do uso de quadros negros, era comum  vermos os professores utilizando jalecos, a fim de evitar que o pó de giz quando apagado  sujasse as roupas dos docentes.

A maior ruptura com o quadro negro, todavia, não ocorre com a inserção do quadro branco ou da lousa de vidro, mas com a lousa digital e, principalmente, com os equipamentos projetores de imagens e conectados à internet, que alteram radicalmente a dinâmica expositiva das aulas.

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O destaque deste cenário é a máquina de escrever. Principal instrumento para  o registro de documentos oficiais por décadas, o equipamento aqui exposto já é um dos últimos modelos deste tipo antes da disseminação do computador.

O computador, entretanto, não significou uma ruptura abrupta, pois os vários formatos de teclados existentes no mundo têm sua distribuição de letras e demais caracteres como herança da distribuição de teclas das máquinas de escrever.

O modelo de teclado que mais se usa no Brasil, e normatizado pela ABNT, é  o mesmo  que o do exemplar que aqui disponibilizamos e esse formato atende a uma necessidade muito clara: separação física das letras mais usadas em nosso idioma para evitar que os mecanismos que imprimem  os caracteres nas folhas se toquem e tranquem todo o processo de datilografia.

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No dia 02/08, início do segundo semestre de 2017, o Museu Patrimonial da UFSC abrirá  a sua segunda exposição no hall da Biblioteca Universitária: “Bem-Vindo 2017/2”. Essa exposição objetiva recepcionar os estudantes e contar um pouco da história da UFSC e dos processos de trabalho.

A partir de mobiliário e objetos da década de 1980, foram recriados dois ambientes: uma mesa de escritório e uma sala de aula. Assim os estudantes terão contato com instrumentos de trabalho como a máquina de escrever e a lousa e giz, que foram tão comuns na instituição.

Para tornar esta experiência lúdica, esta exposição foi organizada de forma interativa e qualquer um poderá datilografar na máquina de escrever ou deixar mensagens na lousa. Com isso pretendemos contribuir para a compreensão da riqueza e história de nosso patrimônio e, partindo desses bens, também da história de nossa Universidade.

O quê: Exposição “Bem-Vindo 2017/2”

Quando: de 02/08 até 18/08/2017

Onde: Hall de entrada da Biblioteca Universitária

A cerimônia de encerramento da primeira exposição do Museu Patrimonial da UFSC começou com uma surpresa: o lançamento de um vídeo em preto e branco, reproduzindo o formato do cinema mudo. As imagens apresentadas eram registros da interação dos visitantes com as peças que estiveram expostas desde o dia 17 de abril até essa quinta-feira, 18 de maio, Dia Internacional dos Museus. A mostra ocorreu no hall do Centro de Cultura e Eventos e foi visitada por cerca de 5 mil pessoas, segundo os organizadores.

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O Museu Patrimonial da UFSC realiza na quinta-feira, 18 de maio, a partir das 10h no hall do Centro de Cultura e Eventos (CCEven) a cerimônia de encerramento da exposição inaugural do projeto. A ocasião contará com a presença da vice-reitora Alacoque Lorenzini Erdmann, da pró-reitora de Gestão de Pessoas, Carla Cristina Búrigo e da prefeita do campus, Soeli Soares de Moraes, dentre outros.

A exposição inaugural do Museu Patrimonial da UFSC, realizada entre os dias 17 de abril a 18 de maio, movimentou a comunidade universitária. Pelo menos cinco mil visitantes se depararam com uma máquina de escrever em pleno hall do CCEven. Mais do que presenciar o equipamento hoje em desuso, os visitantes puderam usá-lo para rememorar ou conhecer uma das muitas máquinas de escrever utilizadas na UFSC no decorrer de sua história.

A cerimônia de encerramento marca ainda o descerramento da placa de inauguração do Museu Patrimonial da UFSC e contará com a apresentação do calendário de exposições do projeto em 2017, com mais três mostras neste ano.

Serviço

O que: Cerimônia de encerramento da exposição inaugural do Museu Patrimonial da UFSC

Quando: quinta-feira, 18 de maio, das 10h às 11h
Onde: Hall Centro de Cultura e Eventos

Evento gratuito

Texto: Gabriel Martins

Foto: Veridiana Bertelli

Nesse dia 18 de maio, Dia Internacional dos Museus, fechamos o ciclo da Exposição Inaugural que marcou a fundação do Museu Patrimonial da UFSC.

Nosso principal objetivo foi realizado e o que era reservado ao pó e ao esquecimento agora tem vida e dá mais cor ao cotidiano acadêmico. Foram dias em que o assombro, a surpresa, as lembranças e as emoções estiveram presentes.

E para celebrar este momento, convidamos toda comunidade a participar da cerimônia de encerramento, que será realizada às 10h no Hall do Centro de Cultura e Eventos.

A Universidade Federal de Santa Catarina criou o museu patrimonial, em uma iniciativa inédita dentre as universidades brasileiras. Nele estão expostos diversos equipamentos e materiais que já fizeram parte do cotidiano de alunos, professores e servidores técnico-administrativos. Entre relógios, máquinas de escrever e equipamentos de laboratório, destaca-se a história e o aproveitamento de objetos que seriam doados, leiloados ou jogados no lixo.

O projeto do Museu Patrimonial começou em 2016, de acordo com Hudson Queiroz, diretor do DGP (Departamento de Gestão Patrimonial) e coordenador do museu. Queiroz, que além de administrador é historiador, explica que a ideia surgiu a partir de visitas ao depósito do DGP em que vários objetos inservíveis, do ponto de vista operacional, passaram a ser enxergados com outros olhos, ou seja, poderiam contar uma história.

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